Diante da situação de calamidade pública ou situação de emergência em que se encontram várias comunidades ribeirinhas em Rondônia, o governador Marcos Rocha e a secretária estadual da Família, da Mulher, da Assistência e do Desenvolvimento Social, primeira-dama Luana, estiveram no Baixo-Madeira, região de Porto Velho, nesta quinta-feira (17), quando anunciaram a criação de um auxílio, via decreto, para ser concedido às famílias atingidas por eventos climáticos extremos, a exemplo da enchente que neste período afeta o estado. O governador explicou que o decreto tem como base a Lei nº 4.760, de 11 de maio de 2020, e prevê a transferência temporária de R$ 3 mil, por família, divididos em três parcelas mensais de R$ 1.000.

Marcos Rocha informou ainda que já encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de lei que prevê o orçamento para o auxílio e conta com o apoio dos deputados estaduais para aprovação.

“Assim como criamos o auxílio Amparo durante a pandemia de Covid-19, este auxílio também é temporário e tem por objetivo o enfrentamento dos efeitos socioeconômicos causados pelas situações de vulnerabilidade temporária decorrente do estado de calamidade pública ou situação de emergência, como acontece neste momento com a enchente em Rondônia”, citou Marcos Rocha.

A secretária Luana Rocha afirmou que o governo estadual não tem medido esforços para amenizar os impactos causados às famílias, muitas delas, inclusive, que perderam toda a lavoura. “O governo, por meio da Seas, já destinou mais de 1.400 cestas básicas e água mineral para 7 municípios, entre eles Porto Velho, que pediram ajuda diante da gravidade da situação. Mas percebemos que isso não era suficiente, e foi decidida a criação do auxílio como um alento para estas famílias neste momento tão delicado”, disse.

Para o governador Marcos Rocha e a secretária Luana Rocha, o momento é de acolhimento a estas famílias. “Entendemos que o momento é delicado e que requer medidas mais eficazes como complemento ao apoio que á vem sendo dado com a distribuição de cestas básicas, água potável e suporte técnico pelas equipes da Seas e outras instituições do estado m visita às localidades”, destacaram.

Da redação