O atendimento a trabalhadores expostos a material biológico é tratado como urgência
O dia 27 de julho é o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, data em que a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho reforça a necessidade dos profissionais de saúde, públicos e privados, conhecerem o fluxograma de Atendimento ao Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico (ATMBIO), nas unidades de saúde.
O Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico se caracteriza pela exposição do trabalhador a materiais contaminados com fluidos potencialmente infectantes, como sangue, líquor, líquido pleural, líquido ascítico, líquido amniótico e fluidos que contenham sangue. Este tipo de acidente apresenta sérios riscos à saúde dos profissionais, que podem desenvolver infecções como HIV, Hepatites B e C, entre outros.
O atendimento a trabalhadores expostos a material biológico é tratado como urgência, devendo ser realizado por médicos ou enfermeiros. Por isso, a Semusa, através do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), estabeleceu um fluxo de atendimento, detalhado na Nota Técnica 02/2024.
Este tipo de acidente apresenta sérios riscos à saúde dos profissionais
Confira na íntegra a Nota Técnica 02/2024 - DVS/GSB/SEMUSA
A nota divide o fluxo de atendimento dos acidentes com exposição a material biológico em duas partes, sendo os acidentes de trabalho com profissionais da saúde e os acidentes em pessoas que não são profissionais da saúde.
O documento aponta também a importância e como deve ser realizada a comunicação e notificação dos acidentes, tanto para servidores públicos municipais quanto para funcionários de empresas privadas, e ainda detalha as condutas iniciais que devem ser seguidas após o acidente.
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO
O acompanhamento clínico-laboratorial pós-exposição deve ser realizado em todas as unidades básicas de saúde do município. O acidentado pode optar por realizar o seguimento na sua unidade de origem ou na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.
O acompanhamento deve ser realizado em todas as unidades básicas de saúde do município
“Este acompanhamento é obrigatório para todos os profissionais expostos a material biológico de risco, independentemente do uso de quimioprofilaxia e imunizações anteriores. Todos os profissionais de saúde, médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de atenção primária, estão aptos a realizar este acompanhamento”, explica Raissa Almeida, gerente da Divisão de Controle de Doenças e Agravos de Notificação.
Importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Através da Divisão de Acompanhamento de Condições de Trabalho em Unidades de Saúde (Dactus), a Semusa realiza permanentemente o trabalho de orientação e conscientização sobre a importância da utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI), por parte dos profissionais de saúde, durante toda a jornada de trabalho.
O uso adequado de EPI é crucial para minimizar o risco de acidentes, exposição a materiais biológicos e prevenir a ocorrência de doenças ocupacionais.
O uso adequado de EPI é crucial para minimizar o risco de acidentes
Os EPIs, como luvas, máscaras, óculos de proteção e aventais, são barreiras essenciais que protegem os profissionais de saúde contra contaminações e infecções. O uso contínuo e correto desses equipamentos é fundamental para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
CEREST
Em outra frente de trabalho, mas também focada na saúde do servidor, está o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), que atua no desenvolvimento de ações de promoção, controle e prevenção da saúde dos profissionais, não apenas da rede municipal, mas de toda a capital.
A equipe do Cerest é composta por profissionais multidisciplinares
A equipe do Cerest é composta por profissionais multidisciplinares, entre médicos do trabalho, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, engenheiros de segurança do trabalho e técnicos de saúde do trabalho. A unidade presta acolhimento aos trabalhadores por meio de encaminhamentos de unidades de saúde, conselhos, sindicatos e outras instituições.
NÚMEROS
O Departamento de Vigilância em Saúde da Semusa recebeu 963 notificações de acidentes de trabalho registrados em Porto Velho entre janeiro e 22 de julho deste ano. Desse total, 63 foram acidentes de trabalho com exposição a material biológico.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
O Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico se caracteriza pela exposição do trabalhador a materiais contaminados com fluidos potencialmente infectantes, como sangue, líquor, líquido pleural, líquido ascítico, líquido amniótico e fluidos que contenham sangue. Este tipo de acidente apresenta sérios riscos à saúde dos profissionais, que podem desenvolver infecções como HIV, Hepatites B e C, entre outros.
O atendimento a trabalhadores expostos a material biológico é tratado como urgência, devendo ser realizado por médicos ou enfermeiros. Por isso, a Semusa, através do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), estabeleceu um fluxo de atendimento, detalhado na Nota Técnica 02/2024.
Este tipo de acidente apresenta sérios riscos à saúde dos profissionais
Confira na íntegra a Nota Técnica 02/2024 - DVS/GSB/SEMUSA
A nota divide o fluxo de atendimento dos acidentes com exposição a material biológico em duas partes, sendo os acidentes de trabalho com profissionais da saúde e os acidentes em pessoas que não são profissionais da saúde.
O documento aponta também a importância e como deve ser realizada a comunicação e notificação dos acidentes, tanto para servidores públicos municipais quanto para funcionários de empresas privadas, e ainda detalha as condutas iniciais que devem ser seguidas após o acidente.
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO
O acompanhamento clínico-laboratorial pós-exposição deve ser realizado em todas as unidades básicas de saúde do município. O acidentado pode optar por realizar o seguimento na sua unidade de origem ou na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.
O acompanhamento deve ser realizado em todas as unidades básicas de saúde do município
“Este acompanhamento é obrigatório para todos os profissionais expostos a material biológico de risco, independentemente do uso de quimioprofilaxia e imunizações anteriores. Todos os profissionais de saúde, médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de atenção primária, estão aptos a realizar este acompanhamento”, explica Raissa Almeida, gerente da Divisão de Controle de Doenças e Agravos de Notificação.
Importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Através da Divisão de Acompanhamento de Condições de Trabalho em Unidades de Saúde (Dactus), a Semusa realiza permanentemente o trabalho de orientação e conscientização sobre a importância da utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI), por parte dos profissionais de saúde, durante toda a jornada de trabalho.
O uso adequado de EPI é crucial para minimizar o risco de acidentes, exposição a materiais biológicos e prevenir a ocorrência de doenças ocupacionais.
O uso adequado de EPI é crucial para minimizar o risco de acidentes
Os EPIs, como luvas, máscaras, óculos de proteção e aventais, são barreiras essenciais que protegem os profissionais de saúde contra contaminações e infecções. O uso contínuo e correto desses equipamentos é fundamental para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
CEREST
Em outra frente de trabalho, mas também focada na saúde do servidor, está o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), que atua no desenvolvimento de ações de promoção, controle e prevenção da saúde dos profissionais, não apenas da rede municipal, mas de toda a capital.
A equipe do Cerest é composta por profissionais multidisciplinares
A equipe do Cerest é composta por profissionais multidisciplinares, entre médicos do trabalho, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, engenheiros de segurança do trabalho e técnicos de saúde do trabalho. A unidade presta acolhimento aos trabalhadores por meio de encaminhamentos de unidades de saúde, conselhos, sindicatos e outras instituições.
NÚMEROS
O Departamento de Vigilância em Saúde da Semusa recebeu 963 notificações de acidentes de trabalho registrados em Porto Velho entre janeiro e 22 de julho deste ano. Desse total, 63 foram acidentes de trabalho com exposição a material biológico.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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